quarta-feira, 22 de abril de 2009

9º ano B - Laura Lassance N° 18

A falta de informação interferindo na escolha das mulheres brasileiras


Ao ler o artigo “Escolha errada” na revista Pesquisa, da Fapesp, pude aprender muitas informações interessantes para mim antes desconhecidas, entender alguns conceitos e perceber que a falta de informação e o medo proveniente do desconhecimento da situação são dois fatores de grande peso quando o assunto é a gravidez e o parto.
Vi que no Brasil, atualmente, quatro a cada dez crianças nascem através do parto cirúrgico, popularmente conhecido como cesariana, porém muitas dessas cesáreas são realizadas desnecessariamente. E é nesse ponto que a falta de informação muitas vezes pesa: muitas mulheres brasileiras não sabem dos riscos do parto cirúrgico e que ele não é o método mais seguro para da à luz a uma criança, principalmente se desnecessário, fazendo com que os índices de cesarianas desnecessárias estejam tão altos no país, por volta de 80%.
Além disso, aprendi que o parto cesáreo sem indicação médica coloca em risco não só a vida da mãe, mas também a do bebê. Porém, muitas vezes, os ginecologistas e obstetras induzem as mulheres a fazerem o parto cirúrgico, porque este é muito mais vantajoso para eles, pois tem hora marcada, dura menos tempo e é mais bem remunerado.
Entretanto, ao fazer isso, o médico está descumprindo um princípio fundamental da sua prática: “O que quer que o médico faça deve ser, em primeiro lugar e acima de tudo, em benefício do paciente”, já que o parto normal ou natural é mais seguro que o cirúrgico e tem menos chances de trazer complicações, pois não é uma cirurgia, e isso não deveria acontecer.
Também aprendi que 73% das mulheres que só experimentaram a cesariana acreditam que a melhor forma de parto é o natural, o que comprova que o parto normal é, não só mais seguro, mas também mais acolhido pelas mulheres e isso nos mostra que ele devia ser mais praticado no Brasil.

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