COMENTÁRIO A RESPEITO DO ARTIGO “ ESCOLHA ERRADA”, PUBLICADO NA REVISTA LANCET – 2.006
O artigo publicado pela Revista Lancet aborda o exagerado número de cesarianas realizados atualmente no Brasil, seja em hospitais públicos ou particulares.Primeiro mostra os riscos desse tipo de parto, tento para o bebê quanto para a mãe, como nascimento prematuro, morte de ambos durante a cirurgia, perigo de infecções, entre outros.Depois comenta sobre os custos para o SUS e para os planos de saúde, as campanhas de esclarecimento realizadas,passando para as causas dessa escolha, tanto por parte das mães quanto, e talvez, principalmente por parte dos obstetras.
O assunto é muito delicado, pois envolve um acontecimento muito importante para as mulheres, que muitas vezes ficam inseguras nessa hora e aceitam o que seus médicos falam.É certo que para eles é mais cômodo, marcam dia e hora para o parto, sem comprometerem seus finais de semana ou férias, vão lá, fazem a cesárea e voltam para seus consultórios.Mas também há muitas mães que tão logo sabem que estão grávidas, já programam a sua cirurgia, seja por medo da chamada “dor de parto”, seja por acharem mais civilizado, ou também cômodo, pois tanto elas como os maridos podem se programar também.
Nesses casos é realmente necessária uma campanha de conscientização, para acabar com esse hábito.
Mas temos que levar em conta também os casos de risco para a saúde e vida da mãe e/ou do bebê, em que a cesariana é realmente necessária, e os de prováveis riscos, quando não se quer arriscar um parto normal , como por exemplo quando o cordão umbilical está enrolado várias vezes no pescoço do bebê (como aconteceu comigo), ou em casos em que o bebê está sentado dentro da barriga (no caso da minha irmã); pode ser que dê tudo certo no parto normal, mas há casos em que os bebês morreram asfixiados com o cordão.Nesses casos nem meus pais nem a obstetra quiseram arriscar.
Nem os médicos a favor do parto normal nem o governo podem ser radicais nesse assunto, os médicos e os futuros pais devem ser bem orientados sobre os pontos a favor e contra da cesárea e cada caso deve ser estudado com cuidado, para que a melhor decisão seja tomada.
O assunto é muito delicado, pois envolve um acontecimento muito importante para as mulheres, que muitas vezes ficam inseguras nessa hora e aceitam o que seus médicos falam.É certo que para eles é mais cômodo, marcam dia e hora para o parto, sem comprometerem seus finais de semana ou férias, vão lá, fazem a cesárea e voltam para seus consultórios.Mas também há muitas mães que tão logo sabem que estão grávidas, já programam a sua cirurgia, seja por medo da chamada “dor de parto”, seja por acharem mais civilizado, ou também cômodo, pois tanto elas como os maridos podem se programar também.
Nesses casos é realmente necessária uma campanha de conscientização, para acabar com esse hábito.
Mas temos que levar em conta também os casos de risco para a saúde e vida da mãe e/ou do bebê, em que a cesariana é realmente necessária, e os de prováveis riscos, quando não se quer arriscar um parto normal , como por exemplo quando o cordão umbilical está enrolado várias vezes no pescoço do bebê (como aconteceu comigo), ou em casos em que o bebê está sentado dentro da barriga (no caso da minha irmã); pode ser que dê tudo certo no parto normal, mas há casos em que os bebês morreram asfixiados com o cordão.Nesses casos nem meus pais nem a obstetra quiseram arriscar.
Nem os médicos a favor do parto normal nem o governo podem ser radicais nesse assunto, os médicos e os futuros pais devem ser bem orientados sobre os pontos a favor e contra da cesárea e cada caso deve ser estudado com cuidado, para que a melhor decisão seja tomada.
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