Atualmente, existe uma grande polêmica sobre cesáreas, também conhecidas como partos cirúrgicos. A revista FAPESP, de pesquisas tecnológicas e científicas, tem um artigo a respeito disso. Esse artigo defende, a partir de inúmeros dados, que a cesária não deve ser realizada se não for extremamente necessária.
Um desses dados é o crescente número de cesárias desde 1980 no mundo. Mas no Brasil, a situação é alarmante; o país é o segundo colocado no mundo em realização de partos cesáreos. Um pouco menos da metade dos partos são cesáreos, e acontecem sobretudo entre as classes médias e altas.
O problema é que mais da metade das cesarianas são desnecessárias: elas são caras e colocam em risco a vida e a saúde da gestante e de seu filho. Concluiu-se, após uma pesquisa entre mulheres brasileiras, que elas preferiram o parto natural à cesárea, caso ela não fosse extremamente necessária. Por isso, deve haver uma conscientização das gestantes quanto aos riscos e à necessidade da cesariana.
Muitas vezes o parto natural é associado à dor, mas a cesárea é mais dolorida por deixar cicatrizes emocionais e físicas, e pode ter sérias consequências como a morte da mãe no parto e a do filho pelas primeiras semanas de vida.
Como os médicos preferem a cesariana, por ela trazer a sensação de segurança e de controle para eles e ser mais rápida e lucrativa, eles indicam esse método às mães, que inseguras quanto a essa escolha são fortemente influenciadas pelos médicos.
Este quadro deve mudar, e o governo já esta fazendo programas de conscientização da população, como a campanha á favor do partos naturais.
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