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Ciências - Será que é certo? – Luane Casagrande – n°20 - 9°A
Atualmente o número de cesarianas no Brasil é grande, o problema é que maioria delas não era necessária e ela nem sempre é a forma mais adequada e segura de ter um bebê, como muitas mulheres acreditam, porém essa situação é difícil de ser mudada.
A cesariana aumenta muito o risco de complicação para a mãe e o bebê. Com a cesariana a probabilidade de a mulher morrer durante o parto, apresentar sangramento grave ou adquirir uma infecção que exija internação no setor de tratamento intensivo e da criança corre nascer com menos de 37 semanas (prematura) por erro de cálculo médico, de morrer durante o nascimento ou na primeira semana de vida e de necessitar de cuidados intensivos aumentam drasticamente.Já tudo que o parto normal exige é um pouco de paciência das mães e habilidade dos obstetras, para que a natureza cumprisse seu papel e esses bebês nascessem saudáveis.
Além de todas as consequencias para a mãe e o bebê a cesariana causa aumento dos gastos públicos com saúde. Calcula-se que no Brasil, onde nascem 2,5 milhões de crianças por ano, haja 560 mil cesáreas desnecessárias que consomem quase R$ 84 milhões.
Os índices de cesarianas em níveis tão elevados por mais de duas décadas levou o Ministério da Saúde a adotar algumas estratégias para tentar reduzir o número de cesáreas. Assim como a Campanha de Incentivo ao Parto Normal, lançada para conscientizar a população sobre a importância do parto normal e ajudar a desfazer a ideia de que o parto cirúrgico é melhor e mais seguro. Essa campanha tinha como objetivo explicar a importância dos exames de acompanhamento da saúde da mulher e do bebê durante a gestação, mostrar os benefícios do parto normal e reforçar a ideia de que a mulher tem direito a um parto mais acolhedor, sem a realização de procedimentos médicos desnecessários.
Para que essa situação fosse alterada uma alternativa seria aumentar o valor pago pelo parto natural, que nunca tem hora marcada para ocorrer, tornando os obstetras animados para abrir um espaço na agenda do consultório para pacientemente acompanhar o trabalho de parto; outra seria derrubar um argumento muito usado pelos obstetras para justificar a realização das cesarianas: o de que as mulheres preferem a cirurgia por medo da dor do parto normal ou por receio dos efeitos desse tipo parto sobre a vida sexual feminina – em alguns casos, é preciso fazer um pequeno corte na lateral da vagina ou no períneo para facilitar a passagem do bebê; ou ainda tornar obrigatória a consulta de um obstetra mais experiente, a conhecida como segunda opinião.
A partir dessas informações é possivel concluir que a cesariana é uma boa escolha apenas quando não há outra saida, quando o bebê corre riscos, pois se a cesariana for desnecessarias ai sim virão vários riscos, não só para o bebê como para a mãe.