quinta-feira, 23 de abril de 2009

9º ano C - Maria Júlia Cinta Nº 23

A escolha errada

Ao ler este texto, percebemos com imensa facilidade o ponto de vista apontado pelo autor, o de que o número de partos cesáreos cresce absurdamente em nosso país, sendo que em grande parte é desnecessário.
Esta realidade é preocupante, em alguns casos as cirurgias desnecessárias tornam-se perigosas para a saúde do bebê e da mulher, podendo ocorrer mortes, sangramentos ou infecções que não aconteceriam em um parto normal. É questionável então, porque este número continua crescendo? A resposta me surpreendeu, o fato é que muitas mulheres são estimuladas pelo próprio médico a optarem pela cesárea, e várias destas gestantes apresentam medo de sentirem muita dor durante o parto normal.
Apesar disto, gostei muito de ler que o Ministério da Saúde adotou medidas estratégicas para diminuir este número, porém as campanhas realizadas nem sempre são suficientes. Este problema torna-se então algo mais complexo, que depende da mudança não apenas de ginecologistas e obstetras, mas também da sociedade.
Um fato que me chamou muita atenção no texto é o porquê dos médicos estimularem o parto cirúrgico. Muitos afirmam que se sentem no controle da situação, o parto é mais rápido e mais caro, podendo até marcar a data e hora. Observamos então, que em alguns casos a cesárea nada mais é que o desequilíbrio de poder na relação de médico e paciente.
Ao ler este texto, compreendi o quanto é importante a consciência da gestante na hora de optar por qual parto é melhor, é preciso levar em consideração não apenas a opinião do médico em questão, mas de outros. É importante também analisarmos que mesmo as mulheres que optam por parto cirúrgico acabam preferindo o famoso parto normal, portanto é preciso refletir bem antes de tomar qualquer decisão.

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